O ministro Renan Filho, dos Transportes, atacou as licitações de rodovias feitas pelos governos anteriores ao de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que a meta de inflação será cumprida neste ano e no próximo.
“Diferente dos governos anteriores onde os vitoriosos eram sempre os mesmos. Sou daqueles que não gosta muito de leilão onde os mesmos sempre ganham. […] Ou o leilão está errado ou tá mal intencionado”, disparou. De acordo com ele, a empresa que venceu o leilão do Paraná é a única que conquistou duas vezes os leilões do governo.
Renan Filho ainda disparou que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez apenas seis leilões de rodovias em quatro anos, enquanto que o de Lula já fez nove e chegará a 24 pregões até o final deste mandato.
“Nosso governo vai cumprir a meta de inflação em 25 e em 26. Um governo que cumpre meta não discute se a inflação é alta ou baixa. Ano passado tivemos uma dificuldadezinha, mas o senhor [Lula] cumpriu no primeiro ano [deste mandato], vai cumprir no terceiro, vai cumprir no quarto e vai chegar em 2026 com o Brasil crescendo na máxima histórica de investimentos e de consumo proveniente da renda e do trabalho”, afirmou.
Isso faz com que, diz, “seja impossível ser contra a economia brasileira”. No entanto, a inflação do primeiro ano deste terceiro mandato de Lula teve um estou de 0,12 ponto percentual acima do teto da meta (4,5%), chegando a 4,62%.
O presidente não discursou no evento.
Renan Filho emendou criticando as afirmações feitas no final do ano passado de que o Brasil tem um problema fiscal que levou a uma disparada da cotação do dólar. Na época, a moeda chegou a bater o recorde de R$ 6,20.
“No final do ano passado, tentaram colocar o tempo inteiro que o dólar tinha subido somente no Brasil por causa de um problema fiscal. O Brasil cumpriu no ano passado as regras do arcabouço fiscal, dentro do intervalo garantido”, pontuou citando a queda da cotação desde então chegando a menos de R$ 5,90 nesta semana.
No entanto, disse, isso ocorreu na verdade por um medo duvidoso que investidores tiveram de como seria a política econômica de Donald Trump. De acordo com ele, nada mudou de lá para cá exceto pelo fato das pessoas estarem conhecendo “como vai ser o governo dos Estados Unidos, e eles estavam com mais medo ainda do que poderia gerar para o planeta”.
“Neste ano, os resultados econômicos do Brasil] vão oferecer inflação na meta, Banco Central atuando pra isso, o Brasil continuar crescendo e a nossa infraestrutura avançando muito”, completou.